14:33

A construção do conhecimento sobre a escrita.


Oi galera, Hoje irei postar minha reflexão sobre o texto “A construção do conhecimento sobre a escrita” de Teberoski, Ana. Colomer, Tereza. Desde cedo as crianças sabem que um texto é composto por palavras, que há significado e que está escrito tendo um vínculo com uma certa imagem. Para as crianças aos 4 anos, ou até antes, é importante que ela tenha contato com a escrita de seu nome. No início do texto as autoras apresentam o exemplo de uma menina européia de cinco anos, porém esse exemplo serve para nós, pois criança é a mesma no mundo inteiro, ela estava sendo alfabetizada. A aprendizagem de Andrea se dá em diferentes níveis. No mês de setembro ela escrevia seu nome da direita para esquerda e lia com segmentação silábica (sabia o a correspondência entre a letra e a silaba). Em dezembro, com a ajuda de seu pai que escreve seu nome da esquerda para a direita (globalmente), Andrea começa a lê de forma bem mais ampla, mas quando a professora pede para que ela leia passando o dedo sobre as letras, ela não consegue. Depois de passar por diferentes níveis, em abril Andrea já conseguia ler da esquerda para direita, ou seja, corretamente. No meu estágio tive uma experiêcia bem interesante, a professora pediu para turma (3 anos) fazer um desenho e colocar seu nomes e achei bem legal essas crianças terem conseguido escrver seu nome, veja em seguida como fez o Lucas Rian, ele desenhou seu nome quase perfeito, faltou algumas letras e a ordem foi um pouco alterada, mas no fim ficou bem claro o seu nome.



Existem variados níveis que a criança passa para a construção do conhecimento sobre a escrita.
Serve pra ler – Nessa fase a criança observa e vê o que pode ser lido. Em algumas vezes a criança até sabe identificar seu nome quando ele é mostrado a ela, mas não consegue ainda ler o que está escrito não fazendo a correspondência entre as letras e as sílabas que compõem o seu nome.
Aqui diz alguma coisa - Para crianças ainda muito pequenas, essa pergunta não tem sentido porque, para elas, um texto escrito “não diz”, ou seja, não é nada simbólico. Mas, por volta dos quatro anos, elas já dão uma resposta verbal. Então dizemos, por exemplo, que as crianças que respondem a essa questão imaginam o texto em termos do seu potencial de intencionalidade comunicativa ( finalidade – para que serve o texto?). Ainda nessa idade, mesmo que elas ainda não entendem algumas palavras o professor deve estimulá-las no sentido de que elas leiam outros textos.
O que está escrito - diz que a criança a princípio acha que tudo que está escrito é o nome de algo ou até mesmo o nome dela (hipótese do nome).
Diz o nome - fala mais uma vez da hipótese do nome, mas mostrando que crianças mesmo pequenas sabem diferenciar o que é (o desenho)e o que diz(o nome do desenho). Pode mostrar a gravura que ela vai identificar.
O que está escrito “ E” o que se pode ler - As crianças quando ainda pequenas não sabem o que são os espaços em branco. A criança começa juntar o que está escrito ao que se fala, entendendo gradualmente a relação entre escrita e leitura. Ela começa correspondendo cada letra a uma sílaba, por isso devemos incentivá-las à leitura, a partir daí elas sozinhas começam a introduzir novas letras, descobrindo as sílabas, e assim lendo da forma convencional.
Dizer e querer dizer – É a diferença do que está escrito e o que se lê. Nesta fase a criança vai descobrindo a noção de sílaba. Na parte MA_RI_PO_SA, A,I,O,A diz que a criança usa letras que conhece para escrever as palavras, e normalmente usam as vogais, pois apresentam maior sonoridade.
Escreve-se um texto – Etapa que a criança está construindo sua oralidade, elas também chegam a escrever textos que imitam os textos escritos, mesmos que não tenham a representação direta do que ela quer escrever. Aprendem a organizar a “apresentação gráfica do texto” (p.57), organiza o texto, tipo uma lista por exemplo.

O que são as palavras
Dificuldade de distinguir o que são palavras quando estas estão em frases, devido aos espaços em branco, mas que atividades de escrita e leitura podem ajudar a desenvolver este conhecimento. Mostrar os espaços em branco para a criança, explicando que é a separação das palavras, são os espaçamentos entre as palavras.

IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO - As autoras faz uma abordagem de forma sucinta de tudo o que já discutimos em sala, que a criança traz com ela suas hipóteses, que exercícios de fixação sem sentido não auxiliam no processo de leitura, mas prejudica, afastando a criança do que ela já tinha aprendido e que a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão.Com isso, lembro-me de alguns fatos que ocorreram no meu estagio começo a entender como uma criança pensa e que ler pode ser uma ótima experiência para ela, depende de que forma ela vai ser incentivada pelo professor.
O tipo de atividades ou de materiais que as escolas oferecem à criança pode estar em plena contradição com suas experiências e hipóteses. Isso pode acontecer, por exemplo, se a escola propõe a cópia como único caminho de acesso ao aprendizado da escrita,
As crianças que já iniciaram o processo de compreensão da escrita precisam entender para aprender a ler e a escrever, podemos concluir que para a perspectiva construtivista, a aprendizagem deve considerar todo o processo de compreensão, processo este que tem lugar, também, graças a aprendizagem, não considerar um “erro” da criança como um fracasso, mas como um avanço em construção, pois “para a perspectiva construtivista, a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão” (p.68).

Até mais pessoal, aqui finalizo uma das minhas útimas reflexões, espero que tenham compreendido.

1 comentários:

Prof. Ivan Amaro disse...

Excelente reflexão, principalmente por trazer elementos do seu estágio para a análise... Muito bom!!

Player