16:52

Avaliação do processo de produção do Portfólio.


Para a "Avaliação do processo de produção do portfólio", retomarei os tópicos teóricos do texto que foi lido no início do semestre (Construindo o portfólio eletrônico). Colocando minha visão sobre meu desenvolvimento, sobre minhas aprendizagens, sobre minhas superações, sobre a possibilidade de dar continuidade à utilização do blog, sobre a possibilidade de aplicar emminha prática profissional.


Durante todo o caminho da disciplina TAELP1, deparei-me com vários conflitos, entre eles, é que alfabetizar crianças é mais complexo do imaginava e que envolve muito mais dedicação e empenho.
Logo de início nos deparamos com um desafio imenso, o de construir um Portfólio Eletrônico e uma grande carga de conteúdos novos.
De uma simples carta a estas reflexões finais, a trajetória foi árdua, porém prazeroza.

A avaliação deveria servir de instrumento para melhorar a qualidade de ensino. Mas a realidade se mostra bem diferente, o professor tem como instrumento de avaliação as provas, meio utilizado por estes para obter notas e ao fim do ano letivo, tendo feito a soma destas notas é decidido o destino do aluno.

A avaliação se dá ao longo do ano letivo, ou seja, é uma avaliação contínua, através dela o professor pode identificar o nível de desenvolvimento de seus alunos coletando informações para as atividades posteriores, propiciando assim a alunos e professores avanços na aprendizagem.Outro ponto interessante é o esclarecimento das dúvidas de conteúdos anteriores, o aluno sabe porque errou e tem a possibilidade de aprender aquilo que não ficou claro. O foco desse tipo de avaliação é o avanço nas aprendizagens.

Percebi o quanto esse tipo de avaliação é importante, quando fiz meu estágio, são variadas formas de se avaliar um aluno, pude ver isso quando estava no refeitório da creche, onde uma criança contou uma pilhar de canecas, na verdade eram 3 pilhas, cada com 3 canecas e aprofessora perguntou contas canecas haviam e acriança respondeu 3, a professora lhe vhamou de "burra" e disse que haviam 9 canecas, porém ela não percebeu que a criança havia contado apenas as pilhas e não as caneca. Bem essa seria uma boa oportunidade de avaliar se essa criança estava avançando na matamática por exemplo, mas infelizmente a professora não percebeu isso.

Bem estou feliz por fazer ter aprendido e de estar participando desse tipo de avaliação.

Espero ter cumprido com mais essa tarefa corretamente.

Um abraço a todos.

16:29

Descritor 10- Síntese conclusiva.


Descritor 10: Para a "Síntese Conclusiva" - Utilizem o Plano de Curso que foi enviado. Façam um apanhado geral do que foi lido, discutido e estudado em nossas aulas. Esta síntese deve funcionar como uma espécie de "Considerações finais", em que se levantam os objetivos atingidos, resultados obtidos e possíveis desafios seguintes.
E aqui também irei fazer as últimas postagens (referente aos últimos textos), alaborando, a partir de cada texto, uma síntese comentada (evidenciando sua compreensão) dos tópicos que compõem cada um dos textos. Seguindo a dica do Ivan: para que sejam abordados os pontos imprescindíveis dos textos em sua totalidade, siga os subtópicos que organizam cada texto. Por exemplo, no texto "Contextos de alfabetização na sala de aula", de Ana Teberosky e Nuria Ribera, você pode sintetizar e comentar os tópicos indicados por ele.
Sendo assim vamos lá.
Durante todo o caminho da disciplina TAELP1, deparei-me com vários conflitos, entre eles, é que alfabetizar crianças é mais complexo do imaginava e que envolve muito mais dedicação e empenho.
Logo de início nos deparamos com um desafio imenso, o de construir um Portfólio Eletrônico e uma grande carga de conteúdos novos.
De uma simples carta a estas reflexões finais, a trajetória foi árdua, porém prazeroza.
Iniciamos com a criação do blog, onde coloquei a última entrevista do Freyre e sua e a carta, foi tranqüilo, pois tive a ajuda de minha filhar e a carta me fez refletir sobre muitas coisas que estavam perdidas no tempo para mim de mim mesma.
Depois fiz minha primeira reflexão sobre o texto: Gênero Textual e Tipologia Textual. A princípio tive uma certa dificuldade, mas depois ficou mais fácil. A compreensão de textos variados e a familiaridade com sua leitura e o uso de vários tipos de texto em sala de aula facilitam o entendimento das crianças.
Construindo o portfólio eletrônico, elaborado pelo Ivan, foi através deste texto que compreendemos como funciona uma avaliação formativa e que teríamos uma avaliação formativa, através da montagem de um portfólio eletrônico, onde deveríamos seguir propósitos e descritores e criar nossos objetivos.
No texto “Oralidade e escrita” de Leonor L. Fávero e Maria Lúcia – Fizemos uma reflexão em aula e ficamos de realizar um trabalho fora da sala o qual minha experiência não foi muito proveitosa e acabei por postar essa atividade bem depois, somente no dia 22 de Julho.
Postei alguns vídeos e falei um pouco sobre o seminário que participei em Duque de Caxias , foi uma experiência bem legal, onde trouxe-me uma bagagem de informações e conhecimentos proveitosos. Depois a reflexão do texto foi: Contextos de Alfabetização na aula, de Ana Teberosky e Núria Ribeira. Neste texto podemos ver com mais nitidez a diferença entre a visão tradicional, a construtivista e a socioconstrutivista. Em cada tópico ele mostra a importância de se trabalhar o conteúdo daquele tópico com a criança. Por exemplo, no tópico “De escutar a leitura em voz alta”, mostra a relevância de ler para criança, para que fiquem habituados a um estilo formal da língua ou até que para que aprendam um novo vocabulário.
Coloquei um slide sobre um trabalho desenvolvido por uma professora de um curso de Pedagogia, mostra a importância das brincadeira com crianças na escola.
No dia 4 de Junho houve nossa primeira socialização, onde colocamos como foi nossa caminha Ca criação do blog e as postagens, avanços e dificuldades.
Próximo texto foi: Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perpesctiva sociolinguistica, de Erik Jacobson. Neste texto o autor fala da importância de nós educadores em valorizar a bagagem que a criança traz consigo. Este texto assemelha-se em alguns aspectos com o texto de Teberosky trabalhado anteriormente. O autor nos traz uma abordagem à necessidade que há em nós educadores em utilizarmos o que as crianças já trazem de casa, seu ambiente cultural, se tem ou não o costume de leitura e escrita, isso pode influenciar, mas não determina o sucesso ou fracasso dessa criança. No dia 29 de Junho postei uma atividade que tivemos de outra disciplina com a letra da música do Gabriel o Pensador “Estudo errado”.
Trabalhei a reflexão do texto: Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem. (Ferreiro, Emília) -
A autora inicialmente se baseia nas teorias e epistemologias de Piaget, a criança constrói seus sistemas de interpretação, ou seja, pensa em diferentes hipóteses para a construção de seu conhecimento.
Na aprendizagem inicial da alfabetização são usadas diferentes práticas, baseadas na união de sílabas, memorização, cópia etc. Nesse processo a criança não participa da construção do conhecimento. Para a autora a leitura e a escrita são sistemas que as crianças criam passo a passo.
A alfabetização é algo que acontece de variadas formas para cada indivíduo, depende da maneira de como ele é estimulado. È caracterizado por grandes dificuldades a nível cognitivo. Há uma constante reconstrução, feita pela criança, de seu conhecimento adquirido, levando-a a transformações internas e assim ela pode avançar ao desenvolvimento da escrita e da leitura, embora a autora diz ser também aberto à interação social na escola e fora dela.
O texto “Contexto na alfabetização” – Trabalhei em forma de um slide , enfim consegui postar um.
Enfim consegui postar algo sobre as atividades da página 11 do texto anterior, que ainda estava faltando. Contei como foi minha “experiência” e minha frustração de não ter conseguido realizar a atividade.
Postei o trabalho analisado que o Ivan devolveu para eu refazer algumas respostas seguindo orientações das analisadoras e assim o fiz.
Postei no dia 26 de Julho a reflexão do último texto “A construção do conhecimento sobre a escrita” de Teberoski, Ana. Colomer, Tereza.
Desde cedo as crianças sabem que um texto é composto por palavras, que há significado e que está escrito tendo um vínculo com uma certa imagem.
Para as crianças aos 4 anos, ou até antes, é importante que ela tenha contato com a escrita de seu nome.
Existem variados níveis que a criança passa para a construção do conhecimento sobre a escrita.
IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO - As autoras faz uma abordagem de forma sucinta de tudo o que já discutimos em sala, que a criança traz com ela suas hipóteses, que exercícios de fixação sem sentido não auxiliam no processo de leitura, mas prejudica, afastando a criança do que ela já tinha aprendido e que a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão.
E chegou a hora de nós realizarmos as postagens finais com nossas sínteses e conclusões.
Vejo que tudo isso foi uma construção de conhecimentos, assim como o método construtivista e pretendo continuar tanto com meu blog quantos com minhas pesquisas e indagações sobre os processos iniciais de leitura e escrita, pois como uma futura educadora, tenho que me dedicar e entender como funciona a formação do sistema de construção da criança. Tenho muito que aprender, mas com essa disciplina já iniciei essa caminhada.
Bem espero que tenha sido isso que o Ivan esperava.
UM grande abraço a todos e com certeza nos encontraremos novamente.

14:56

Descritor 11-Avaliação final.

Descritor 11: Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio - Neste descritor, deve-se fazer uma avaliação de toda a trajetória de construção do portfólio (seu início) e seu encerramento. Assim, devem ser levantados aspectos relativos ao texto inicial lido "Construindo o portfólio eletrônico", observando aspectos que foram aplicados na prática. Para tanto, é importante rever o texto, verificando se a prática da avaliação se articula com os elementos teóricos indicados. Além disso, é importante verificar a trajetória individual de aprendizagem, de avanço nos conhecimentos. Neste descritor, é fundamental, também, que se leve em consideração os propósitos gerais (se foram atingidos, em que medida), os propósitos específicos (os definidos por cada aluno) e os descritores. É importante, também, ressaltar o momento da primeira socialização (os aspectos que foram preenchidos na ficha e na exposição), levando em consideração os avanços.
Minha caminhada no Portfólio Eletrônico

A disciplina TAELP1 me auxiliou bastante no meu conhecimento sobre alfabetização, desvendou diversos fantasmas que tinha. No começo foi um pouco assustador, o Ivan nos apresentou diversos desafios e confesso que fiquei muito temerosa, mas creio que valeu a pena. Quando ele disse que seríamos avaliados através de um portfólio Eletrônico, fiquei preocupada, pois até então, não nem sabia que eu era capaz de dar conta. No início houve uma certa da turma, acho na verdade que até hoje ainda há.
Bem mas apesar de não saber mexer com blog, acho bem interessante a relação de tecnologia e educação. Aprendi muito com a ajuda dos amigos, tanto da turma, como fora dela e principalmente com a minha filha na construção do blog e na primeira postagem coloquei minha carta contando um pouco sobre mim para que o Ivan e também os demais colegas passassem a me conhecer.
Demorei apenas uns dias para postar a primeira e a segunda aula, e foi ficando cada vez mais fácil trabalhar com essa ferramenta. Tive algumas dificuldades na formatação do blog, de forma, que o Ivan não conseguia postar seus comentários, mas também depois que ele conseguiu postar, percebi que não tinha sido cobrado ou pelo menos deixado claro minhas reflexões, pois o que ele queria era uma análise mais profunda dos textos. Refiz a minha reflexão sobre avaliação formativa e o que esperava do curso e da construção do Portfólio, segundo o comentário do professor.
Na terceira aula foram tantos as solicitações, que quase pirei, pois nesse período puxei muitas disciplinas, sem falar no problema gravíssimo de saúde de minha mãe. Era para postar as atividades da página 11 do texto da Rosineide Magalhães (a qual fiz a pouco tempo, pois não fui muito bem nessa atividade) e ainda teríamos que fazer uma pesquisar diferenciando texto e gênero textual.
O Ivan nos passou algumas dicas de como incrementar o portfólio, e tive algumas idéias.
Aí tivemos que postar a quinta e sexta aula, reflexão sobre o texto Oralidade e Escrita, acho que fiz uma boa construção, pois não recebi nenhum comentário negativo do Ivan.
Na aula seguinte houve mais cobranças da parte do Ivan e todos ficamos muitos preocupados, o clima parecia tenso, foi em relação a pontualidade e conteúdo. Entendi que devia melhorar minhas reflexões, complementar com materiais etc.
A primeira socialização aconteceu de forma bem tranqüila, diferentemente do que imaginava, pois estava nervosa com isso, mas achei importante compartilhar com os colegas o meu portfólio e conhecer alguns portfólios que eu não conhecia. Uma pena que a socialização aconteceu muito rápida, mas foi legal. Contudo achei que me saí bem e o Ivan pediu que entregasse uma ficha de avaliação e ele também fez um comentário sobre a reflexão que fiz da socialização, pedindo que aprofundasse mais.
Na aula seguinte tivemos que elaborar um resumo a respeito do texto trabalhado em sala e se possível fazer um vídeo.
Teve uma aula não presencial, mas o Ivan pediu para postar bem detalhados, os textos que seriam discutidos nas próximas aulas. E assim fiz.
Na aula seguinte nós discutimos o ultimo texto e o Ivan passou mas atividades para nos prepararmos para a próxima socialização e essa postagem já faz parte disso.
Termino minha síntese conclusiva, contando meus sentimentos, o meu aprendizado, meus erros e avanços.Acredito que cumpri com o meu propósito específico, os propósitos gerais e os descritores de forma correta, tentando melhorar e crescer e quando olho o meu portfólio vejo que está bem construído e que fiz um bom trabalho, tanto dentro de minhas possibilidades, quanto me superando.

14:33

A construção do conhecimento sobre a escrita.


Oi galera, Hoje irei postar minha reflexão sobre o texto “A construção do conhecimento sobre a escrita” de Teberoski, Ana. Colomer, Tereza. Desde cedo as crianças sabem que um texto é composto por palavras, que há significado e que está escrito tendo um vínculo com uma certa imagem. Para as crianças aos 4 anos, ou até antes, é importante que ela tenha contato com a escrita de seu nome. No início do texto as autoras apresentam o exemplo de uma menina européia de cinco anos, porém esse exemplo serve para nós, pois criança é a mesma no mundo inteiro, ela estava sendo alfabetizada. A aprendizagem de Andrea se dá em diferentes níveis. No mês de setembro ela escrevia seu nome da direita para esquerda e lia com segmentação silábica (sabia o a correspondência entre a letra e a silaba). Em dezembro, com a ajuda de seu pai que escreve seu nome da esquerda para a direita (globalmente), Andrea começa a lê de forma bem mais ampla, mas quando a professora pede para que ela leia passando o dedo sobre as letras, ela não consegue. Depois de passar por diferentes níveis, em abril Andrea já conseguia ler da esquerda para direita, ou seja, corretamente. No meu estágio tive uma experiêcia bem interesante, a professora pediu para turma (3 anos) fazer um desenho e colocar seu nomes e achei bem legal essas crianças terem conseguido escrver seu nome, veja em seguida como fez o Lucas Rian, ele desenhou seu nome quase perfeito, faltou algumas letras e a ordem foi um pouco alterada, mas no fim ficou bem claro o seu nome.



Existem variados níveis que a criança passa para a construção do conhecimento sobre a escrita.
Serve pra ler – Nessa fase a criança observa e vê o que pode ser lido. Em algumas vezes a criança até sabe identificar seu nome quando ele é mostrado a ela, mas não consegue ainda ler o que está escrito não fazendo a correspondência entre as letras e as sílabas que compõem o seu nome.
Aqui diz alguma coisa - Para crianças ainda muito pequenas, essa pergunta não tem sentido porque, para elas, um texto escrito “não diz”, ou seja, não é nada simbólico. Mas, por volta dos quatro anos, elas já dão uma resposta verbal. Então dizemos, por exemplo, que as crianças que respondem a essa questão imaginam o texto em termos do seu potencial de intencionalidade comunicativa ( finalidade – para que serve o texto?). Ainda nessa idade, mesmo que elas ainda não entendem algumas palavras o professor deve estimulá-las no sentido de que elas leiam outros textos.
O que está escrito - diz que a criança a princípio acha que tudo que está escrito é o nome de algo ou até mesmo o nome dela (hipótese do nome).
Diz o nome - fala mais uma vez da hipótese do nome, mas mostrando que crianças mesmo pequenas sabem diferenciar o que é (o desenho)e o que diz(o nome do desenho). Pode mostrar a gravura que ela vai identificar.
O que está escrito “ E” o que se pode ler - As crianças quando ainda pequenas não sabem o que são os espaços em branco. A criança começa juntar o que está escrito ao que se fala, entendendo gradualmente a relação entre escrita e leitura. Ela começa correspondendo cada letra a uma sílaba, por isso devemos incentivá-las à leitura, a partir daí elas sozinhas começam a introduzir novas letras, descobrindo as sílabas, e assim lendo da forma convencional.
Dizer e querer dizer – É a diferença do que está escrito e o que se lê. Nesta fase a criança vai descobrindo a noção de sílaba. Na parte MA_RI_PO_SA, A,I,O,A diz que a criança usa letras que conhece para escrever as palavras, e normalmente usam as vogais, pois apresentam maior sonoridade.
Escreve-se um texto – Etapa que a criança está construindo sua oralidade, elas também chegam a escrever textos que imitam os textos escritos, mesmos que não tenham a representação direta do que ela quer escrever. Aprendem a organizar a “apresentação gráfica do texto” (p.57), organiza o texto, tipo uma lista por exemplo.

O que são as palavras
Dificuldade de distinguir o que são palavras quando estas estão em frases, devido aos espaços em branco, mas que atividades de escrita e leitura podem ajudar a desenvolver este conhecimento. Mostrar os espaços em branco para a criança, explicando que é a separação das palavras, são os espaçamentos entre as palavras.

IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO - As autoras faz uma abordagem de forma sucinta de tudo o que já discutimos em sala, que a criança traz com ela suas hipóteses, que exercícios de fixação sem sentido não auxiliam no processo de leitura, mas prejudica, afastando a criança do que ela já tinha aprendido e que a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão.Com isso, lembro-me de alguns fatos que ocorreram no meu estagio começo a entender como uma criança pensa e que ler pode ser uma ótima experiência para ela, depende de que forma ela vai ser incentivada pelo professor.
O tipo de atividades ou de materiais que as escolas oferecem à criança pode estar em plena contradição com suas experiências e hipóteses. Isso pode acontecer, por exemplo, se a escola propõe a cópia como único caminho de acesso ao aprendizado da escrita,
As crianças que já iniciaram o processo de compreensão da escrita precisam entender para aprender a ler e a escrever, podemos concluir que para a perspectiva construtivista, a aprendizagem deve considerar todo o processo de compreensão, processo este que tem lugar, também, graças a aprendizagem, não considerar um “erro” da criança como um fracasso, mas como um avanço em construção, pois “para a perspectiva construtivista, a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão” (p.68).

Até mais pessoal, aqui finalizo uma das minhas útimas reflexões, espero que tenham compreendido.

20:59

Trabalho analisado do texto "Oralidade e escrita".

Oi pessoal, aqui vou apresentar aquele trabalho que foi analisado pelas colegas em forma de um texto assim como nos orientou o Ivan.
O texto trabalhado foi “Oralidade e escrita” – Perspectivas para o ensino de língua materna – Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia e Zilda G. O. Aquino.
Na organização da fala e da escrita, as autoras apresentam elementos que constituem o processo conversacional, que são por exemplo, a atividade conversacional, onde a fala ou conversação é composta por uma estrutura “simples e informal”, diferentemente da escrita, porém não menos relevante. É a interação de sujeitos que trocam “idéias” entre si. As variáveis que compõem o modelo de organização conversacional idealizado por Ventola (1979), consistem nas seguintes variáveis:
·Tópico ou assunto: É uma forma de conecção entre os participantes da conversação, onde é mantido um diálogo;
·Situação: Se mantém um tipo de concentração no assunto falado, de forma que, não se perca o foco desse assunto e para não se alterar a conversação;
·Papéis dos participantes: Dependendo do lugar e da situação em que estamos, devemos nos comportar de formas diferentes, ou seja, de acordo com as diversas ”situações sociais”. Levando a fala à caráter da situação;
·Modo de discurso: É a escolha do tipo de discurso que vai ser utilizado, depende das exigências do local ou ocasião em que se está exposta;
·Meio: São os canais de comunicação, por onde se passa a mensagem. Sejam: Pessoalmente, por telefone etc.
A atividade conversacional também pode ocorrer através da fala, uma organização mental para que posteriormente possa ser feita uma produção textual coerente. E por mais que exista um assunto estabelecido na atividade conversacional, a qualquer momento pode-se receber estímulos externos que irão afetar diretamente o canal de conversação.
segundo a proposta de Dittmann (1979).
a)Interação entre pelo menos dois falantes: É o entendimento do que se trata e do que se espera um do outro;
b) Ocorrência de pelo menos uma troca de falantes: Ambos são possuidores do mesmo direito, tanto de tomar a palavra, quanto a opção do tema a ser falado;
c)Presença de uma seqüência de ações coordenadas: Ação coordenada significa que dois indivíduos interagem com um objetivo em comum, podemos dizer que, é uma “atividade social”;
d) Execução num determinado tempo: Quando ocorre num tempo estipulado, uma conversação ou “situação social” entre dois ou mais sujeitos, sejam: pessoalmente, por telefone pela internet etc;
e) Envolvimento numa interação centrada: Quando a conversação é “centrada” em um tema específico, de forma, que não se desvie do mesmo.
A fala se estrutura nos níveis global e local. Que são:
Nível global: è uma forma de desvio de assunto e logo em seguida se retoma ao mesmo. Há um compartilhamento de conhecimento. EX: C¹ - Vamos jogar bola?
C² - Não, quero jogar ping-pong.
C¹ - Você só gosta de jogar esse jogo?
C² - Então vamos ler quadrinho, é muito legal!
C¹ - Não, eu vou jogar bola.
Nível local: A conversação acontece entre os sujeitos e ocorre em “turnos”, onde cada um fala após o término do outro. Podendo haver a ocorrência de “hesitação, sobreposição e assaltos” ao turno.
EX: C¹ - A professora contou uma historinha muuuiiito legal! você perdeu.
C² - Hum, mas a minha professora leu um conto melhor ainda.
O texto falado, bem como o texto escrito, para constituir a textualidade, necessita de alguns fatores: a coesão e a coerência. Segundo as autoras, no texto conversacional, a análise dos elementos de coesão deve ser feita de forma específica. Os recursos coesivos mais freqüentes são a coesão referencial, recorrencial ou seqüencial, um desses recursos são:
Coesão referencial: O locutor faz uso de repetições na conversação, com o objetivo de favorecer um maior entendimento, é a coesão na fala.
Ex: ...Aqui tudo acontece, desde o nascer do sol, anunciando mais um dia, até a noite chegar, com o luar refletido no mar...
Recorrencial: Faz uso da “paráfase”, de forma que não se perca a idéia central da fala.
Ex: L¹ - Ela foi procurar um tratamento?
L² - É, ela foi procurar um dermatologista.
Seqüencial: Utiliza-se conectores para que se possa interligar, dar continuidade aos fatos, trabalhando como um “marcador” da fala.
Ex: L¹ - Ontem fui conhecer a casa de Lucas.
L² - E?
L¹ - e aí, que ele passou a morar perto da minha casa.
O texto aponta que há quatro elementos básicos que contribuem para a estruturação do texto falado. Estes elementos são o turno, o tópico discursivo, os marcadores conversacionais e o par adjacente. Há um tempo entre os participantes da fala – um executa a fala e o outro ouve. Há uma troca de papéis, de falante e de ouvinte, havendo repetidas trocas.
Turno: Quando um falante desenvolve sua fala, enquanto é a sua “vez” de falar. Podendo ocorrer uma parada (silêncio), por algum momento, que é quando ele está na condição de ouvinte. Podemos ainda dizer que, o que cada participante da conversa irá falar não é estabelecido; que o numero desses participantes não é fixo; que a ordem de turnos, o tamanho do turno e que a extensão da conversação não são fixos, porém variáveis.
Ex: L¹ - Você vai ao cinema hoje?
L² - Sim, vou ver aquele filme que a professora indicou.
L¹ - É, parece ser bom.
L² - Tomara que seja mesmo.
Tópico Discursivo: O assunto ou tema que está sendo discutido, é um “elemento estruturador da conversação”, pois os personagens tem o mesmo conhecimento sobre o assunto. Muitas vezes esse tópico não é identificado explicitamente e que quando isso ocorre, o referencial utilizado é retirado da situação vivida.
Ex: Quando duas crianças conversam sobre um certo jogo de vídeo game, já conhecido por eles e outra criança que ouve a conversação mais não tem idéia de como é o jogo ou o que eles estão falando.
O Tópico discursivo contém algumas propriedades:
Centração – Quando se fala sobre algo, é o desenvolvimento do assunto. O tópico depende da colaboração entre os participantes da atividade conversacional.
Organicidade – O tópico é interdependente: seqüencial e hierárquica.
Delimitação local – O tópico tem uma estrutura: Início, desenvolvimento e conclusão. Porém algumas vezes essa estrutura não é percebida.
Marcadores conversacionais: Tem a função de interar a fala, uma espécie de conexão. Serve como um marcador, mesmo da conversa. Existe ainda a subdivisão dos marcadores conversacionais, elaborado por Marcuschi. Os marcadores são subdivididos em quatro grupos:
1° Marcador simples: acontece com a utilização de uma só palavra. Ex: certo, então, aí.
2° Marcador composto: apresenta-se como forma de seqüência. Ex: quer dizer, por isso.
3° Marcador oracional: ocorre quando pequenas orações se apresentam em diversos tempos verbais. Ex: eu entendo que, quer dizer.
4° Marcador prosódico: é relacionado à marcadores verbais, mas acontece através de recursos prosódicos.
Existem os marcadores não lingüísticos (riso, o olhar etc) e os marcadores verbais (palavras, expressões etc).
Ex: L¹ - Você viu o tombo que a Luana levou? Risos...
L² - Foi muito engraçado, ela ficou de pernas pro ar.
Par adjacente: É um elemento básico de interação em um diálogo, acontece para uma maior organização na conversação. O mais comum é pergunta – resposta.
Além de ser um elemento básico da interação em um diálogo, o par adjacente acontece para que a conversação possa ser organizada.
O par adjacente também pode ser a introdução do tópico discursivo e conforme Fávero, Andrade e Aquino, eles estão diretamente ligados, pois a conversação se estabelece através de tópicos e esses podem ser estabelecidos através dos pares adjacentes.
O mais comum na interação de um diálogo são as perguntas e respostas, e elas correspondem a estratégias usadas pelos participantes da conversação para serem utilizadas para:
* Introdução de tópico: é comum os participantes de uma conversa utilizarem perguntas para iniciar a atividade conversacional.
* Continuidade de tópico: nesse caso, as perguntas e respostas também são utilizadas.
* Redirecionamento do tópico: ao perceber que houve um desvio do tópico, o interlocutor pode redirecioná-lo através de uma pergunta.
* Mudança de tópico: quando não há mais assunto ou interesse sobre aquele tópico, pode ocorrer uma pergunta para que a mudança de tópico seja feita.
Ex: L¹ - Sua casa é muito grande?
L² - é, tem 13 cômodos.
Bem pessoal, espero que vocês tenham compreendido bem o que tentei passar.
Abraços.
Márcia Rocha


15:59

Atividades para desenvolver os objetivos de leitura da página 11

Atividades para desenvolver os objetivos de leitura da página 11 (Texto: Processos iniciais de leitura e escrita - Rosineide Magalhães)

Olá amigos estava devendo esse trabalho, que foi realizado no projeto educacional o qual eu participo.

Bem, no dia 16 de Maio houve um evento na Associação, a qual eu atuo, com uma programação bem cultural. Tinha a presença de 30 crianças divididas em três grupos, eu fiquei responsável por um grupo com crianças de 3 a 5 anos. E trabalhei a seguinte atividade:
Pedi para as crianças escolherem uma história, apresentei vários livros e assim elas fizeram. Só que elas escolheram uma história muito longa (A bruxa Salomé) para a idade delas e eu não tive a idéia de escolher outra. Bem já contando a história percebi que algumas crianças se dispersaram e mesmo assim continuei, ao final pedi que elas recontassem a mesma e foi muito complicado, pois a maioria já havia esquecido a história, um ou outro que ainda tentou recontar, mas foi inútil.
A experiência que ficou dessa atividade “desastrosa”, foi que eu deveria buscar uma abordagem de leitura que fosse do cotidiano da criança, uma que o ajudasse a desenvolver uma compreensão e uma interpretação melhor do texto selecionado, assim como nos mostra Rosineide no texto que trabalhamos.

Bem espero ter aprendido a lição e na próxima atividade com certeza não cometerei o mesmo erro.

Um grande abraço a todos.
Márcia Rocha.

16:45

Contextos na Alfabetização

22:31

Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.


29 de junho de 2009.
Caros amigos,
Construí o texto a seguir com base em: Ferreiro, Emília. Alfabetização em processo. Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.
A autora inicialmente se baseia nas teorias e epistemologias de Piaget, a criança constrói seus sistemas de interpretação, ou seja, pensa em diferentes hipóteses para a construção de seu conhecimento.
Na aprendizagem inicial da alfabetização são usadas diferentes práticas, baseadas na união de sílabas, memorização, cópia etc. Nesse processo a criança não participa da construção do conhecimento. Para a autora a leitura e a escrita são sistemas que as crianças criam passo a passo.
A alfabetização é algo que acontece de variadas formas para cada indivíduo, depende da maneira de como ele é estimulado. È caracterizado por grandes dificuldades a nível cognitivo. Há uma constante reconstrução, feita pela criança, de seu conhecimento adquirido, levando-a a transformações internas e assim ela pode avançar ao desenvolvimento da escrita e da leitura, embora a autora diz ser também aberto à interação social na escola e fora dela.
Ferreiro reconhece que de fato as crianças reinventam a escrita, elas necessitam primeiramente compreender o processo de construção. “ Quando procuramos compreender o desenvolvimento da leitura e da escrita, do ponto de vista dos processos de apropriação de um objeto socialmente constituído...” (p.10). As crianças criam hipóteses sobre este objeto de conhecimento.
A autora coloca que existe um modo de organização, que são os processos de construção do conhecimento, são várias fases ou etapas que a criança pode tanto avançar quanto recuar, até se apossar do código lingüístico e dominá-lo, o tempo que cada criança passa Poe cada etapa é individual. Essa evolução deve ser respeitada pelo professor, para que não haja aqueles velhos comentários: esse aluno não aprende, ou esse aluno tem problemas de aprendizagem e assim por diante.
Quando se procura apreender o desenvolvimento da leitura e da escrita, no que diz respeito às técnicas da escrita, encontra-se que muitas representações se confundem, não somente na escrita (grafia), como na área do fonema (som), exemplo disso, são as letras k e c quando mostramos a palavra casa, a uma criança que está sendo alfabetizada.Existem vários problemas cognitivos que são evidentes: por exemplo, a criança esbarra com problemas de classificação, quando procura entender e representar à escrita. Ela por exemplo confunde os símbolos lingüísticos que são constituídos, por combinações de linhas: pauzinhos e bolinhas. Mais alguns chamamos de letra e outros de números, exemplo: a letra b e o numero 6, a criança os confunde facilmente, ela ainda não diferenciam letras de números, acham que escrever e desenhar significa a mesma coisa e não relaciona a escrita com a fala.
A criança parte do suposto que tudo que está escrito representa o nome da figura que é mostrada, independentemente das letras e do som que elas representam.
Ela necessita encontrar novas formas para resolver seus novos problemas, Lingüisticamente, existem quatro níveis de variação no status da sílaba:
1- A sílaba é utilizada sem que a criança consiga saber como;
2- A sílaba começa atuar como indicador, mais é difícil de ser coordenado com outro da mesma natureza;
3- A sílaba se converte em uma parte não ordenada do nome;
4- compreende que não somente é um nome mais que existe uma ordem silábica para se formar este nome. A sílaba de um nome passa a ser ordenada.
O princípio de “variação interna” é aplicada em dois níveis: de uma dada escrita; e, de conjunto de escritas relacionadas: Quando a “hipótese silábica” está no auge, as crianças precisam de letras diferentes para cada escrita, e de letras diferentes para uma mesma. É sua posição que determina a interpretação. Nossa escrita convencional não se acomoda a esse esquema, pois a criança compreende o que faz, mas não o que os outros fazem.
“A interpretação da escrita antes da leitura convencional”, estuda o significado do psicogenético dos esforços infantis para interpretar textos escritos em momentos evolutivos anteriores a compreensão das relações existentes entre as letras e os sons da língua. Afirma que, antes de ser capaz de ler, a criança tenta interpretar os variados textos existentes. A bagagem de esquemas interpretativos, antes da escolarização, é essencial sobre qual base será possível estimar que tal ou qual informação será assimilada. Além disso, o processo de leitura implica em que o leitor recorra a fontes de informação visuais ou não-visuais. A primeira é aquela disponível de forma gráfica. Já, a segunda, é o conhecimento da língua que cada um possui. Finalmente, o ato leitor deve ser concebido como um processo coordenativo de informações de procedência diversificada e cujo objetivo é a obtenção de significado expresso lingüisticamente.
Bem pessoal esta foi minha reflexão teste texto, espero ter entendido corretamente e que de alguma forma possa ajudá-los.
Até mais e um grande abraço.

19:47

Estudo errado - Gabriel o Pensador.

Olá pessoal,
Achei bem interessante a letra da música Estudo errado do Gabriel, que trabalhamos em outra disciplina, retrata bem algumas escolas de nosso país. A professora nos pediu para fazermos uma carta a partir daletra da música, depois eu postarei a carta que escrevi,´por enquanto fiquem com a letra da música.
Bjks.
Estudo Errado
Gabriel Pensador
Composição: Gabriel, O Pensador
Eu tô aqui Pra quê? Será que é pra aprender? Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?Tô tentando passar de ano pro meu pai não me baterSem recreio de saco cheio porque eu não fiz o deverA professora já tá de marcação porque sempre me pegaDisfarçando, espiando, colando toda prova dos colegasE ela esfrega na minha cara um zero bem redondoE quando chega o boletim lá em casa eu me escondoEu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gudeMas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádiPra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tardeOu quem sabe aumentar minha mesadaPra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)Não. De mulher peladaA diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nadaE a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)A rua é perigosa então eu vejo televisão(Tá lá mais um corpo estendido no chão)Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação- Ué não te ensinaram?- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútilEm vão, pouco interessantes, eu fico pu..Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio(Vai pro colégio!!)Então eu fui relendo tudo até a prova começarVoltei louco pra contar:Manhê! Tirei um dez na provaMe dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprovaDecorei toda liçãoNão errei nenhuma questãoNão aprendi nada de bomMas tirei dez (boa filhão!)Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueciDecorei, copiei, memorizei, mas não entendiQuase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueciDecorei, copiei, memorizei, mas não entendiDecoreba: esse é o método de ensinoEles me tratam como ameba e assim eu não raciocinoNão aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatosDesse jeito até história fica chatoMas os velhos me disseram que o "porque" é o segredoEntão quando eu num entendo nada, eu levanto o dedoPorque eu quero usar a mente pra ficar inteligenteEu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou genteE sei que o estudo é uma coisa boaO problema é que sem motivação a gente enjoaO sistema bota um monte de abobrinha no programaMas pra aprender a ser um ingonorante (...)Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestreMas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!Ou que a minhoca é hermafroditaOu sobre a tênia solitária.Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)Vamos fugir dessa jaula!"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)Não. A aulaMatei a aula porque num davaEu não agüentava maisE fui escutar o Pensador escondido dos meus paisMas se eles fossem da minha idade eles entenderiam(Esse num é o valor que um aluno merecia!)Íííh... Sujô (Hein?)O inspetor!(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversarE me disseram que a escola era meu segundo larE é verdade, eu aprendo muita coisa realmenteFaço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!Então eu vou passar de anoNão tenho outra saídaMas o ideal é que a escola me prepare pra vidaDiscutindo e ensinando os problemas atuaisE não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus paisCom matérias das quais eles não lembram mais nadaE quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçadaRefrãoEncarem as crianças com mais seriedadePois na escola é onde formamos nossa personalidadeVocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sóciosQuem devia lucrar só é prejudicadoAssim vocês vão criar uma geração de revoltadosTá tudo errado e eu já tou de saco cheioAgora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!Mas é só a verdade professora!Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.

19:28

Aula do dia 18/06

Olá pessoas!!
Hoje irei fazer a reflexão do texto "Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolínguistica" de Erik Jacobson.
Este texto assemelha-se em alguns aspectos com o texto de Teberosky trabalhado anteriormente. O autor nos traz uma abordagem à necessidade que há, de nós educadores, em utilizarmos o que as crianças já trazem de casa, seu ambiente cultural, se tem ou não o costume de leitura e escrita. Isso pode influenciar, mas não determina o sucesso ou fracasso dessa criança. Quando a criança adentra-se no ambiente escolar, acredita que irá encontrar uma linguagem familiarizada com a que ela já está afeiçoada, ao encontrar um contexto totalmente diferente de sua realidade, a adequação a este novo contexto, será mais complexo.
O texto enfatiza que a alfabetização está abertamente ligada a questão da identidade social e por isso não se trata apenas de dominar a prática das letras. A diversidade que se encontra em uma sala de aula, nos permite fazer uso de múltiplas alfabetizações ao invés de seguir um único padrão .
É bem simpático quando o autor diz que se a criança não consegue aprender novas práticas letradas, e se a professora desvaloriza as práticas letradas do ambiente que ela deriva, é claro que a escola está falhando e não o aluno. Tem-se o hábito de dizer que o fracasso escolar é culpa do aluno, porém, nesse texto o autor mostra o despreparo da escola em atender alunos com realidade diferente da que ela oferece.
Achei bem interessante a abordagem que o autor apresenta com o exemplo Americano e Europeu, onde algumas escolas oferecem o ensino bilingue e a dificuldade que os imigrantes têm em manter esse direito de alfabetizarem seus filhos na língua materna e na língua do país onde estão morando, geralmente guiadas por questões políticas e econômicas. A alfabetização é um ato comunicativo e deve acontecer de acordo com cada contexto. É respeitável que a escola considere a norma padrão de fala, mas, levando o aluno a conhecer a variedade que existe dentro de uma mesma língua .
É fato que nossa língua sofre diferenças dentro do nosso próprio país, o significado de uma palavra em um estado é diferente em outro. Até mesmo quando fiz um curso de LIBRAS (língua brasileira de sinais) percebi que também existem essas diferenças.
No estágio, que realizei em uma creche municipal, aqui na Baixada, perto da minha casa. Fiquei na turma de 4 anos, Vi que as crianças não se identificavam muito com o que se aplicava na creche. Por exemplo, A professora levou para a sala um mural com o nome das profissões e colocou: médico, engenheiro, entre outras totalmente fora da realidade dessas crianças. Teve uma menina que disse que a profissão do seu pai era de “derrubar” policiais que subiam o morro, a professorar disse-lhe que isso não era profissão, mas, no entender dela (da menina) era. Bem isso retrata bem o absurdo de se estar totalmente fora da realidade local da criança.
Dessa forma, percebi como o texto contribuiu para percebermos o quanto é necessário, nós enquanto educadores, estarmos adaptados a realidade e as dificuldades apresentada dentro das escolas e valorizar os conhecimentos que os alunos já trazem de sua realidade. Repensar a escola dentro das diversidade sociais, tornado-a espaço agradável e inclusivo.
Um grande abraço a todos.

17:16

Nossa 1º Socialização.


15 de Junho de 2009.
Caros amigo,
Hoje vou contar-lhes como foi nossa 1º socialização, que foi realizada no dia 04 de Junho de 2009. Bem primeiramente vamos ver o conceito de socialização:
Socialização é o processo através do qual o indivíduo se integra no grupo em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos.É através da Socialização que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade.A socialização é, portanto, um processo fundamental não apenas para a integração do indivíduo na sua sociedade, mas também, para a continuidade dos Sistemas Sociais.
A socialização da nossa turma, foi para cada um de nós mostrarmos como ocorreram a criação e o desenvolvimento dos nossos blogs. foi muito legal e implogante, pensei que iria ser complicada, mas o Ivan levou de uma forma muito interativa e facilitou bastante nossa apresentação. Todos percebemos como foi interesante todo esse processo, vi como eu e os demais colegas avançamos em nossas produções. Eu particularmente, já havia ouvido falar em blog, mas não tinha a menor idéia de como era ainda mais ter que criar um, foi um pouco dfícil, mas tive ajuda da minha filha e de um amigo dela, somenter para a criação do blog, após foi uma descoberta minha e a cada postagens eu melhorava mais ainda minhas produções, foi prococurando informações e até mesmo futucando ali e acolá que fui crescendo em meu desenvolvimento, tanto na prática de escrever mesmo, quanto na utilização das ferramentas do blog. Percebi com a socialização que muitas das minhas dificuldades, também as eram dos colegas e assim me senti mais segura. Não vejo a hora da próxima socialização.
Bkjs pra todos.
Marcia Rocha

11:33

Não deixem de ver esse vídeo!!

Olá pessoal, esse slid que estou apresentando, foi produzido pela Proº Ana Maria M. Mantovani e suas alunas de um curso de Pedagogia, infelizmente não sei informar de qual universidade. Ele mostra-no a importância das brincadeiras e como o desenhar assume papel relevante para a cognição das crianças. O teatro, a música, a mediação de histórias levam as crianças a uma maior integração e funcionam como elementos facilitadores para o processo interdisciplinar. Fala também da importância da família, ou seja, tudo que uma criança necessita para dar sentido à sua vida, que a realiza e ajuda a se desenvolver. Não deixem de ver.
Um abraço a todos.

20:09

Contexto de Alfabetização na aula.


03 de Junho de 2009.
Olá, a seguir farei uma breve reflexão da aula do dia 28 de Maio de 2009.
As autoras defendem uma construção construtivista, o trabalho cognitivo, e para que se realize as atividades , coloca a criança em contato com a diversidade de materiais e variados tipos de textos.
“A informação e os conhecimentos iniciais na alfabetização” é algo que vem de fora, os contextos são variados: Podem ser gêneros, que servem para pensar, refletir etc; escrever o que as crianças contam; registrar uma historia; fazer uso do par adjacente ( como vimos anteriormente nas discussões da aula anterior); trabalhar a compreensão e a reflexão, a criança vai estabelecendo a familiaridade tanto na escrita quanto na leitura, é a produção de um sistema de escrita criado por ela mesma.
A criança tem o adulto como um modelo, observa suas ações, que as autoras denominam “Contexto de aprendizagem em ação”, porém elas não ficam somente na posição de observadores, também participam dessas ações.
P processo de escutar a leitura, pode também funcionar como instrumento para o enriquecimento do vocabulário da criança.
“Escrever em voz alta” auxilia na percepção dos diversos conteúdos e aspectos do processo de escrever” (M. Pascucci).

09:41

1º Seminário de Leitura em Duque de caxias.

02 de Junho de 2009.

Olá pessoal, irei fazer uma breve reflexão do 1º Seminário de Leitura em Duque de Caxias, que participei nos dias 14 e 15 de Maio.
O objetivo deste seminário era socializar práticas bem sucedidas de Promoção de Leitura Literária na escola em espaços comunitários. Houve a apresentação de várias mesas redondas, com as presenças de variadas autoridades municipais, representante da Fundação CeA, da CARE Brasil e muito outros. Aconteceram várias oficinas, distribuídas por localidades variadas, na parte da tarde dos dois dias de seminário. Durante os intervalos eram realizadas mediações de leituras, mediadas por participantes do Projeto apresentados no seminário, bem, nem precisa dizer o quanto foi relevante a experiência vivenciada por mim, para a minha aprendizagem como estudante de Pedagogia.

10:15

Aula do dia 14/05

20 de Maio de 2009.
Caros colegas, hoje apresentarei a reflexão da aula do dia 14/05.
Esta aula foi nos levou à um grau de conhecimento bem legal, nós fizemos um trabalho de reflexão sobre o texto "Oralidade e escrita". No texto havia uma abordagem sobre o grande valor da língua falada para o estudo da língua materna e suas características específicas. Pude tirar algumas conclusões a respeito de como a oralidade precisa ser trabalhada nas salas de aula. Nossa comunicação não ocorre somente via linguagem falada ou escrita, na sua composição, também acontecem por meio da linguagem corporal, gestos, etc. Tudo para um ma maior interação social.
Na escrita, a criança constrói sua evolução, por várias fases, ela inicia suas percepções, de como a escrita nos leva aos sons da fala, por exemplo.
O Ivan nos pediu para respondermos algumas questões sobre esse texto, quando terminamos o exercício, fizemos um debate sobre o texto, achei bem interessante a nossa discussão.
Bem pessoal, basicamente e bem resumidamente essa foi minha reflexão dessa aula.
Um abraço a todos.

08:37

"Construindo o portfólio eletrônico"






20 de Maio de 2009.




Olá pessoal, estou postando a reflexão da aula do dia 16/04, sei que estou um pouco atrasada, mas, antes tarde do que nunca, não é mesmo.


Dessa forma darei início à discussão sobre avaliaçao formativa e, dentro desse contexto, discutir o portfólio eletrônico.


Avaliação formativa orienta o aluno a encontrar o devido caminho, para as aprendizagens e o desenvolvimento educativo,são projetos envolvidos nesse sentido, que levam professor e aluno construirem juntos o processo de aprendizagem mais dinâmica.
Este tipo de avaliação exige muito mais empenho por parte do professor do que a avaliação tradicional, a somativa. A maioria das escolas não utiliza este tipo de avaliação. Mas, mesmo com todo o trabalho que esse tipo de avaliação tem, ainda assim, dá para se fazer uma avaliação que não tenha apenas o objetivo de rotular ou ajustar o aluno.
São variadas as etapas que a Avaliação Formativa segue uma que chamou minha atenção foi o processo de coloeta de informações - Onde o aluno identifica suas dificuldades e coleta informações que o auxiliará a desenvolver um pensamento lógico, onde avançará em suas atividades.
Quanto a utilização do Portfólio, ele nos permite: uma auto-avaliação; buscar e contribuir para uma maior amplitude das discussões sobre a disciplina cursada e muito mais possibilidades para avançar-mos em nosso conhecimento.
O portfólio eletrônico nos foi apresentado como uma avaliação formativa para uma maior valorização da aprendizagem . Temos a oportunidade de postar toda construção de conhecimento elaborada durante as aulas e leituras, isso leva o avaliador a uma maior interação com o avaliado.
Espero que com o Portfólio eletrônico possa nos ajudar a desenvolver, tanto no campo da aprendizagem, quanto ao suporte a nos possibilitar a detecção das dificuldades e progressos e a forma como nós estamos avançando, de forma que nos possibilite relizar as possiveis correções.
Até a apróxima. Abrçs.

21:24

Objetivos de diversos gêneros textuais em crianças de 5 anos.

Terça-feira, 05 de Maio de 2009.

ATIVIDADES PARA CRIANÇAS DE 5 ANOS.

Nosso grupo é formado por: Marcia Rocha, Maria José, Bruna Alessandra e Kelly da Silva.

Desenvolver habilidades lingüísticas e cognitivas:
A professora juntamente com os alunos criarem um trenzinho, onde cada estação tem um grau de dificuldade:
1º estação:contém as vogais;
2º estação:contém o alfabeto;
3º estação: Sílabas trabalhadas;
4º estação: Palavras simples.
À medida que a criança melhora o seu desempenho , percorre as estações, indo para etapas posteriores, como em um videogame.

Objetivo dessa atividade: Desenvolver as habilidades lingüisticas e cognitivas, por intermédio das etapas que vão percorrendo, as crianças irão avançando em nestas habilidades.

Comparar textos novos com textos já conhecidos:
Contar para as crianças a histórias , contos... e após, ler uma história em quadrinhos da Turma da Mônica, perguntado-os, qual a diferença de um tipo de história para a outra, diferenças entre os personagens, entre outras.

Objetivo dessa Atividade: Esta atividade tem como objetivo desenvolver a interpretação e a compreensão da leitura de textos e o nível de comparação entre textos distintos.

Distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos:
Pedir que as crianças escolham as letras, exemplo t e d – Peça para formarem frases e falarem utilizando somente essas letras no início de cada palavra. O t deve, necessariamente, ser seguido pelo d. Qualquer coisa que precise ser dita deve obedecer a essa regra durante alguns minutos.

Objetivo dessa atividade: A percepção da criança em distinguir a pronúncia dos sons da lingua, é estimular o aluno a reconhecer a ortografia, utilizando como recurso inicial palavras que eles já conhecem, já que essa é a melhor maneira de iniciar o processo de alfabetização com a criança.

18:30

Gênero Textual e Tipologia Textual

D.Caxias, 05 de maio de 2009.
Olá pessoal, segue meu entendimento sobre o tema:Gênero Textual e Tipologia Textual
Gênero Textual
- A compreensão de textos variados - quadrinhos, fábulas, notícias, verbetes etc. - e a familiaridade com a leitura deles. A definição de qualquer um dos tipos nunca é pedida.
Encontrei uma pesquisa na Revista Nova Escola bem interessante que diz o seguinte: "A Prova Brasil de Língua Portuguesa avalia somente a leitura, e o texto é sempre a menor unidade de sentido. À criança, nunca é proposta a leitura de palavras ou frases isoladas - e isso desde os níveis iniciais. O exame exige a familiaridade com diferentes gêneros - artigo de opinião, notícia, verbete, fábula, conto, quadrinhos etc. sempre apresentados antes de cada uma das 39 questões".
Acredito que trabalhar com diferentes textos, é com certeza de suma relevância para direcionar o trabalho do professor, compreensão e produção de texto em sala de aula.
Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. São os textos, diversos usos autênticos no dia-a-dia,esses apresentam características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Podemos dizer Eles são:Carta pessoal, comercial, bilhete
Diário pessoal, agenda, anotações,Romance,Resenha,Blog, e-mail, bate-papo(Chat),orkut, vídeo-conferência, Second Life(Realidade virtual),etc.
Estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. A carta pessoal é um Gênero Textual, bem legal, por exemplo.
Tipologia Textual - Usado para designar uma espécie de seqüência, definida pela natureza lingüística de sua composição,é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.
Deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco capaz, em outros.
Seria muito legal se o professor fizesse uma espécie de levantamento de quais tipos seriam mais atraentes para os alunos, para, a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos mais necessários.

Fonte da Pesquisa:
www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/g00003.htm - 35k
recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/942447
br.answers.yahoo.com/question/index

14:55

Carta


D.Caxias, 26 de Abril de 2009.
Olá Ivan,
eu sou Marcia Rocha Francelino Lopes, tenho 40 anos, dois filhos e pais maravilhosos.
Quando temos que escrever sobre nós, é sempre uma tarefa complexa, mas vamos lá.
Bem, iniciarei com o que levou-me a fazer Pedagogia.
Anos atrás fui convidada a ser uma das coordenadoras do Projeto Arteducando de uma associação a qual faço parte desde 2002. Este projeto tinha um viés educativo e me deparei com um imenso desafio, pois não tinha idéia de como iria coordenar esse projeto. Segui meus instintos maternos, pois se consegui educar meus filhos, achava que poderia fazer o mesmo com as crianças do projeto. No final percebi que somente meus instintos, por mais boa vontade, não me levaria longe nessa jornada, percebi o quanto seria importante se eu fizesse Serviço Social ou Pedagogia.
Acredito que consegue-se êxito na vida, acreditando primeiramente em si mesma (ter fé) e acreditar que tudo é possível.
Trabalhar com alegria significa para mim, tornar cada momento da minha vida e cada empreitada a ser realizada em algo prazeroso.
Faz bastante tempo que, não paro em penso em mim mesma, em tudo isso que estou escrevendo.
Um fracasso que transformei em sucesso foi, ter perdido o prazo da matricula, quando passei no vestibular da UERJ em 2005, onde ninguém acreditou que eu houvesse passado e no ano seguinte tentei novamente e passei provando a todos que era capaz.
Um desafio que venci, foi ter passado no vestibular após 18 anos sem estudar.
Sinto-me útil quando trabalho voluntariamente na associação, a qual faço parte.
Os livros que me deixaram marcar foram: Utopia e paixão (Roberto Freire) e Perdas e ganhos (Lia Luft).
Uma pessoa que admiro é minha mãe, pois ela é uma guerreira por estar lutando com todas as forças que lhe restam, contra um câncer de Pâncreas.
A beleza de uma pessoa está em, ela nunca deixar de ser o que é, em qualquer situação.
Professoras que me ajudaram muito foram: Silvia Pimenta, quando me concedeu a bolsa de Iniciação Cientifica e Amélia, que expandiu ainda mais meus conhecimentos.
Da minha mãe fica a lembrança de lutar por tudo que queremos e sonhamos, mesmo que para muitos seja impossível.
Meu grande remorso é o de fazer coisas urgentes e inadiáveis, tarde demais.
Um abraço.
Márcia Rocha Francelino Lopes

19:34

Paulo Freire

http://badattitudes.com/MT/paulo-freire.jpg

Biografia


Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização.

Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.

O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.


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